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Grêmio

14/04/2022

A camisa do Grêmio

Branca, celeste, eventuais aventuras, tradicional tricolor. Nestes todos anos em que vesti incontáveis camisas com este escudo, em cada uma delas a escolha jamais foi à toa, a que tinha. Inclusive, é dos momentos mais importantes do dia. Assim como nunca uso as cores do adversário, seja ele qual for, em dias de jogo, a camisa que seleciono para andar comigo tem um história para contar, um momento para reviver. E, partir dali, a da vez sai de casa colada ao meu corpo. Tudo milimétrica e supersticiosamente pensado.

O ano todo de 2005 trouxe consigo uma das mais lindas feitas até hoje. Tida como mais bonita do mundo à época. A camisa tricolor da Puma que inundou o Olímpico naquela temporada acompanhou o Grêmio num ano de sacrifício, tristezas, alegrias. Superação. Tornou-se símbolo de uma Série B pouco jogada, e muito sobrevivida.

Jogamos, encaramos, subimos. Essa mesma tricolor foi a que eu escolhi em grande parte daquele surrado calendário. Em frente à TV, mas principalmente no estádio, lá estava ela a me abraçar. Não por acaso, foram raras as oportunidades em que a vesti novamente quando tudo passou. Entre novas e relíquias, tantas outras foram a campo comigo, vibrando um sentimento que não se termina, sabedora do peso que têm. Mas a tricolor de 2005 ficou bem guardada. Parece que sabia que teria outro papel a cumprir.

Para começar mais um ano dos mesmos sacrifícios e superações, tirei a velha amiga do armário. Coloquei para pegar um ar, rever o mundo aqui fora. Hoje, será ela a assistir a estreia em mais uma indesejada, mas inevitável, série B. Subiremos de novo. Eu e ela. O gremista e sua camisa escolhida a dedo, superstição e alento.

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