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Crônicas

05/01/2022

Biblioteca 2021

Empilhar livros. Correr livrarias. Amar sebos. Cavar histórias. Mudar pensamentos. Conhecer mundos. Começar a entender realidades. Toda uma busca incessante em universos desconhecidos para, no fim, ser completamente diferente da pessoa que começou tudo isso.

Esta é a tão fantástica graça de transformar a leitura no principal hábito do dia. E, posso garantir, vale cada página. Como valeu durante todo ano.

Em 2021, repeti o anterior e coloquei na lista dos ‘lidos’ aqui de casa 36 livros. Teriam sido mais, se o mês inteiro dedicado à Covid e à recuperação dela não tivesse me tirado a concentração, trocada pela apreensão. Mas teriam sido menos, se no dezembro guloso que vivi não tivesse engolido 7 deles.

Foram muitas, mas muitas histórias. Na balança entre mulheres e homens, foram 20 autores e 16 autoras. Goleada para os estrangeiros: 27, contra 9 brasileiros. No gênero, grande vantagem para os romances, distopias e narrações: 18. Outras 9 biografias ou fatos reais, 5 compilados de crônicas e 5 que abordam temas sociais ou tratam do ser humano e discussões pertinentes à melhora do nosso convívio como destaque.


Na lista dos 5 melhores ficaram:


5 - A história de Edgar Sawtelle (David Wroblewski)

4 - Infiel (Ayaan Hirsi Ali)

3 - A memória de uma amizade eterna (Gail Caldwell)

2 - Na pior em Paris e Londres (George Orwell)

1 - Mulheres que amam demais (Robin Norwood)


Os indispensáveis:


- Mulheres que amam demais

- Na pior em Paris e Londres


Prêmio 'Só não chora quem tá morto':


- A memória de uma amizade eterna


Troféu 'Tapa na cara 2021':


- Infiel


O melhor livro do ano:


MULHERES QUE AMAM DEMAIS


A vida passa voando. Num piscar de olhos, na virada de uma página. Para evitar que não se viva de verdade, faça todos os dias, nem que por alguns minutos, aquilo que mais te faz o EU que grita ali dentro. O que rega e nutre a tua essência. Para que, quando todos os anos inevitáveis passarem, mesmo que nem notemos a pressa, jamais nos afastemos de nós mesmos, e vivamos sempre próximo do indivíduo único que somos.

Eu leio e escrevo todos os dias. E você?

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